quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Clareana

Volto a postar no blog por um excelente motivo! O lançamento do livro Clareana do amigo Vitor França. Em tempos de soft-porn, fiz um amigo que lê Bukowski, Reinaldo Moraes, tem pornopopéia como um de seus livros preferidos e escreve super bem! Muita alegria, não?




Sinopse
IGOR É UM CARA COMUM NA CASA DOS 30 ANOS QUE TEM SUA vida virada de cabeça para baixo após o lançamento de um livro no qual ele ousou revelar detalhes indiscretos da entediante vida que levava até então. A obra, lançada sem muito alarde, foi um tremendo fiasco comercial, mas acabou provocando a ira de sua esposa e de seu chefe. Com isso, ele é demitido, briga com a mulher e decide finalmente sair de casa com o intuito de vivenciar aventuras semelhantes às lidas em seus romances preferidos: “Tanto Faz" e "Pornopopéia”, do Reinaldo Moraes, “Mulheres” e "Factótum”, do Charles Bukowski, dentre outros.

Após anos preso a uma vida banal e monótona, Igor quer embarcar numa alucinante história de putaria e liberdade pelas excitantes ruas de São Paulo, e quem sabe, então, transformar suas experiências em um novo e divertido livro. No início dessa nova fase da vida, porém, ele conhece Clareana, uma jovem e atraente cantora, e sua narrativa acaba tomando um rumo completamente inesperado. O que deveria ser apenas sexo, porres, farra e curtição acaba se transformando também em uma obsessiva, angustiante e surpreendente busca.

Repleto de referências literárias, musicais e cinematográficas, alternando momentos de melancolia e comicidade, oscilando entre a comédia romântica e a pornochanchada, entre a prosa e a poesia, “Clareana” é uma envolvente história sobre acasos, encontros e desencontros na cidade de São Paulo.


O texto da orelha do livro, escrito por Manoela Andrade :)

Como amante da literatura, estou sempre em busca do que há de novo na produção nacional. Há cerca de um ano, em um curso na USP sobre a narrativa no cinema brasileiro, conheci o Vitor França. Éramos dois estranhos naquela turma e, talvez por isso, decidimos fazer o trabalho de conclusão juntos. Pouco a pouco, descobrimos ter diversas coisas em comum; nossas conversas eram sempre cheias de ideias sobre autores contemporâneos, principalmente os mais informais, eróticos, pornográficos, escatológicos. E aí outra coincidência: ambos adorávamos essa literatura! Eis, então, que o Vitor decide me contar que estava terminando de escrever um romance, “Clareana”, e me pede para ler e comentar. Obviamente aceitei na hora!

Despretensioso, leve, “Clareana” me divertiu desde a primeira página! Comecei então a campanha de “Vamos lançar o livro, Vitor, vamos!”, pois não conheço uma pessoa que não se identificaria, ao menos parcialmente, com o Igor, protagonista do livro, e não daria boas risadas dele ou com ele.

Com linguagem informal, sem grandes pretensões — algo raro num país onde ninguém escreve um bilhete sem buscar a eternidade, como disse Nelson Rodrigues—, a narrativa diverte bastante com episódios hilários, muito bem amarrados, que não nos deixam abandonar o livro antes do final! Uma história de encontros e desencontros, paranoias, amores, sexo, excessos e delícias!

Com diversas influências do cinema e com Reinaldo Moraes como sua grande referência, Vitor França conseguiu mostrar seu estilo e começar sua carreira literária de modo bem diferente de seu alter-ego Igor. Seu romance de estreia é certamente o primeiro de muitos! A minha campanha, sem dúvida, valeu a pena, e tenho certeza de que renderá excelentes frutos e muita diversão aos leitores!

Manoela Andrade


Para Comprar:

Saraiva

Martins Fontes


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